SUMÁRIO
1. O
QUE É O FÓRUM CATARINENSE?
Entidade capaz de
enfrentar, de forma organizada e articulada, os problemas da violência e da
exploração sexual de crianças e adolescentes no Estado (FÓRUM CATARINENSE PELO
FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL, 2005).
2. O
QUE FAZ O FÓRUM CATARINENSE?
Busca a
conscientização de todos sobre a violência e exploração sexual infanto-juvenil;
o esclarecimento de que a violência sexual ocorre tanto na rua quanto no lar; a
articulação de ações de denúncias, buscando sua canalização para os organismos
competentes; a articulação com a mídia visando a realização de campanhas para
aumentar a consciência social; e a capacitação de educadores e profissionais da
rede de saúde para a identificação dos casos de violência e exploração (FÓRUM
CATARINENSE PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL, 2005).
3. QUEM
PARTICIPA?
Não há instituições
controladoras do Fórum, e sim o apoio de múltiplas instituições,
caracterizando-se como um Fórum misto interinstitucional, em que seus
integrantes se constituem basicamente por instituições públicas, privadas,
sociedade civil organizada e pessoas físicas.
4. QUANDO
E ONDE FOI CRIADO?
.
O
fórum catarinense foi originado no dia 16 de maio de 1998, na cidade de Chapecó
(SC), quando cerca de 120 pessoas de diversas regiões e de diversas entidades
governamentais e não governamentais de Santa Catarina se reuniram em Assembléia
Geral para discutir a criação de uma entidade que fosse capaz de enfrentar, de
forma organizada, os problemas da violência e da exploração sexual de crianças
e adolescentes no Estado. Por decisão unânime criou-se o Fórum Catarinense pelo
Fim da Exploração Sexual Infanto-Juvenil (FÓRUMCATARINENSE PELO FIM DA
VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL, 2005).
Silva
(2005) identificou em sua pesquisa queo movimento possuía na época 3000 (três
mil) adesões, organizado em 293 (duzentos e noventa e três) municípios do
Estado, com 13 (treze) coordenadorias regionais e 314 coordenadorias
municipais.A autora observa que a pauta do Fórum é voltada à ações de atores
coletivos contra um adversário específico, violência e exploração sexual
infanto-juvenil, no contexto da sociedade; de caráter prático político e 32
reivindicatório, promovendo a comunicação e a mobilização entre organizações
sociais.
Na assembléia que deu
origem ao Fórum objetivando estruturar e organizar suas ações elaborou-se e
aprovou-se os seguintes objetivos principais, com a finalidade de ser mais um
instrumento da população em reivindicar e proteger crianças e adolescentes,
·
Conscientização
de todos sobre a violência e a exploração sexual infanto-juvenil, que devem ser
combatidos por todos através de ações a serem realizadas em escolas,
associações de moradores, igrejas, grupos de jovens e outras entidades;
·
Esclarecer
que a violência ocorre tanto na rua quanto no lar;
·
Articular
ações de denúncias, buscando sua canalização para os organismos competentes;
·
Lançar
um jornal bimestral com características informativas e articuladoras;
·
Articular-se
com a mídia para fazer campanhas visando aumentar a consciência social;
·
Capacitar
educadores e profissionais da rede de saúde para a detecção dos casos de
exploração;
·
Realizar
seminário estadual e seminários regionais, para a capacitação de seus
voluntários e da sociedade em geral (FÓRUM CATARINENSE PELO FIM DA VIOLÊNCIA E
EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL, 2005. p. 2).
Os objetivos supracitados pontuam
as ações do Fórum de forma a promover o combate à violência e exploração sexual
em todas as camadas da sociedade, fomentando a comunicação e articulação de
diversas redes para que projetos políticos, espaços e discussões sejam
compartilhados.
Na Assembléia Geral de
Criação do Fórum Catarinense, também foram aprovadas na plenária final quarenta
e uma propostas e o seu regimento interno, abrangendo vários setores do Estado e dos
Municípios. O objetivo destas propostas era de possibilitar que as ações a
serem realizadas dessem e viabilidade às atividades a serem realizadas pelo Fórum Catarinense.
O regimento interno do
Fórum foi elaborado com a proposição de criar e se manter uma organização
interna; a fim de dinamizar e regulamentar as atividades propostas. Está
disposto neste documento um leque de ações que servem de base para o
funcionamento do Fórum em nível Estadual, Regional e Municipal.
O regimento foi organizado
em sete capítulos, nos quais dispõem: a sua natureza; as suas finalidades; as
categorias que poderão participar do Fórum; das disposições da coordenação; as
normas de funcionamento, o que compete a cada coordenação (Estadual, Regional e
Municipal), das eleições para coordenadores e suas disposições finais. Ficou
instituído no regimento que o Fórum será um espaço permanente de discussão com
vigência indeterminada, a fim de promover mais um espaço para a sociedade
catarinense lutar pela atenção integral às crianças e adolescentes vítimas de
violência e exploração sexual. Dentro de sua organização foi deliberado que o
Fórum realizaria seminários anuais, reuniões trimestrais, semestrais e mensais,
sendo as reuniões mensais feitas pelos Fóruns Municipais, trimestrais para os
regionais e os seminários anuais feito pelo Fórum Catarinense. Os trabalhos
objetivam trazer à tona, sempre que possível, a discussão do fenômeno,
promovendo capacitação permanente aos profissionais e conscientização a
população (SILVA, 2005).
No Fórum não há hierarquia, pois todos os integrantes têm
voz e vez, o queconsta no seu Regimento Interno é: uma Coordenação Geral
(Diretoria da Associação), 21(vinte e uma) Coordenações Regionais, e nos
arquivos de informática consta o registro de 248(duzentos e quarenta e oito)
Coordenações Municipais. Neste contexto o Serviço Social estáinserido
desenvolvendo ações de conscientização dos municípios e regiões para a
temática,através da formulação de campanhas, da elaboração de projetos para
captação de recursosvisando a sustentabilidade da entidade, da elaboração de
pesquisas com relação à atuação da entidade e ao fenômeno da violência, além da
execução de palestras à comunidade para dar visibilidade ao fenômeno (SILVEIRA,
2007). A figura 1 apresenta o organograma do Fórum para uma melhor compreensão
de sua estrutura.
Figura
1 –
Fluxograma organizacional do Fórum
Fonte:
Silveira (2007)
Devido ao fato do Fórum não ter uma personalidade
jurídica, pois se trata de umespaço de discussão pública, foi criado em
novembro de 1998 a Associação dos Integrantesdo Fórum Catarinense Pelo Fim da
Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil, umaorganização
não-governamental, devidamente registrada e apta a gerenciar as campanhas do
Fórum. (SILVEIRA, 2007)
Então a Associação dos
Integrantes foi constituída em 25 de novembro de 1998, conforme seu estatuto19,
no artigo 1º que define como sendo “[...] uma sociedade civil, democrática sem
fins econômicos, com prazo de duração indeterminado e reger-se-á pelo presente
estatuto”. Uma vez que o Fórum é uma instituição sem fins lucrativos e depende
de recursos financeiros para desenvolver suas ações de forma consentânea que
sensibilize nossa sociedade, o artigo 2º de seu estatuto define o objetivo de
sua criação:(SILVA, 2005).
Art.
2º - A Associação dos Integrantes do Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e
da Exploração Sexual Infanto-juvenil tem por finalidade prestar a este o apoio
técnico, operacional e financeiro necessários ao cumprimento de suas
finalidades.
A Associação, desde sua
instituição, tem contribuído fortementeno cumprimento de seu papel, e também no
fato de impulsionar as ações do Fórum para que continue comprometido com sua
bandeira de igualdade de gênero, garantia de direitos, contra a violência e
exploração sexual e contra as concepções parciais e viesadas (SILVA, 2005).
Já a campanha de
conscientização lançada pelo Fórum conta com a participação de pessoas
engajadas na causa, que vão às ruas, postos rodoviários, estaduais e federais
todos os anos distribuir panfletos informativos e manifestar o desejo por uma
cidadania mais digna à infância e a juventude. Tais campanhas são organizadas
essencialmente em duas datas a desenvolver ações de conscientização, a data do
dia 18 de maio e 24 de setembro referente ao Dia Nacional e Estadual de Combate
a Violência e Exploração Sexual Infanto-juvenil respectivamente(SILVA, 2005).
Nesse contexto o processo
de mobilização no que tange a violência e exploração sexual, o Fórum, teve no
3º dia de mobilização seu enfoque nos motoristas que transitaram nas rodovias
estaduais e federais de Santa Catarina, com o intuito de conscientizar esse
segmento profissional para um novo olhar sobre a cultura ainda machista,
sexista, e adultocêntrica, na sociedade brasileira. O slogan desta
campanha foi “Carona Abusiva”, contendo a frase “Transportar criança ou
adolescente, sem autorização dos pais ou responsáveis, pode levar o condutor do
veículo a sofrer sanção administrativa, com multa de três a vinte salários
mínimos, ou penal, se houver rapto, contato sexual ou corrupção” (SILVA, 2005).
No ano de 2000 o Governo
Federal em conjunto com o Fórum, instituições não governamentais e instituições
internacionais criam e implementam o Plano Nacional de Enfrentamento da
Violência e Exploração Sexual infanto-juvenil, instrumento claro e conciso a fim
de nortear as questões da violência e exploração sexual e alcançar com
eficiência, eficácia e efetividade a luta contra o fenômeno da exploração
sexual(SILVA, 2005).
O referido Plano coloca
como um de seus mecanismos de avaliação, monitoramento e acompanhamento de suas
ações, o Fórum Nacional pelo Fim da Violência e Exploração Sexual de Crianças e
Adolescente, que o fará por meio dos indicadores estabelecidos em cada eixo que
o compõem, e utilizará também dados estatísticos de pesquisas e atendimentos realizados
em cada região do país. Este processo de avaliação objetiva garantir com
absoluta prioridade, o atendimento, o resgate e a proteção dos direitos às
vítimas de crueldade, opressão e de violência e exploração sexual. Nessa lógica
de ações para o enfrentamento e coibição do fenômeno, foi sancionada a Lei
Federal Nº 9970/2000, legitimando assim o dia nacional de erradicação da
violência e exploração sexual infanto-juvenil (SILVA, 2005).
No mesmo ano de
implantação do Plano Nacional, em 2000, o Estado de Santa Catarina também
continuou seu movimento por uma infância e juventude digna. Para atingir este
objetivo as Promotorias da Infância e Juventude legitimaram a Lei Estadual Nº
11.460/00 criando o dia Estadual de Mobilização, sendo instituído o dia 24 de
setembro. A necessidade permanente de ações efetivas e discussões sobre o
assunto da violência e exploração sexual infanto-juvenil torna-se essenciais
culminando na referida lei que foi sancionada pelo Governo do Estado de Santa
Catarina, com o seguinte texto:
Art. 1º
Fica instituído o dia vinte e quatro de setembro de cada ano, no âmbito do
Estado de Santa Catarina, como o Dia Estadual de Mobilização pelo Fim da
Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
Parágrafo único -
Sempre que coincidir com sábados, domingos ou feriados, o dia da mobilização
será realizado no primeiro dia útil subseqüente.
Art. 2º No
dia da mobilização, as redes públicas e privadas de ensino e de saúde do Estado
e dos municípios desenvolverão atividades voltadas ao tema dos direitos da
criança e do adolescente e, em especial, ao combate à violência e à exploração
sexual infanto – juvenil.
Art. 3º O
Executivo Estadual regulamentará a presente Lei no prazo de sessenta dias.
Art. 4º
Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º
Revogam-se as disposições em contrário.
O Fórum através dos dados levantados
pelos Conselhos Tutelares, o Programa Sentinela e a Promotoria da Justiça,
registrou entre 1998 e 1999, o aumento de 23,6% o número de denúncias-crime
ajuizadas pelas Promotorias da Infância, tendo como vítimas crianças e
adolescentes. Com isso o Fórum Catarinense pelo fim da Violência e Exploração Sexual
Infanto-Juvenil reafirmou a necessidade de sensibilizar e conscientizar
constantemente a sociedade acerca do fenômeno, dando às vítimas oportunidade e
condições para procederem a denúncia.
O Fórum, desde sua implantação, realizou várias campanhas
de mobilização e articulação para o combate a violência e exploração sexual
infanto-juvenil, dentre as quais a primeira foi realizada no dia 24 de setembro
de 1998, e contou com a participação de várias pessoas que foram às ruas, com o
intuito de alertar a população sobre o problema, através da distribuição de
material informativo e utilização de diferentes metodologias (panfletos,
realização de palestras, apresentação de vídeos e teatro em praça pública,
entre outros) (SILVEIRA, 2007).
No mesmo ano, mais especificamente nos dias 24 e 25 de
novembro, aconteceu o lº Seminário Estadual16 do Fórum Catarinense Pelo Fim da
Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil em Florianópolis (SILVEIRA,
2007).
De acordo com o parágrafo único do Art. 18 do Regimento
Interno do Fórum:
“as
Coordenações Municipais serão constituídas em todos os municípios do Estado,
com doisa cinco coordenadores auxiliares”, ou seja, os 293 (duzentos e noventa
e três) municípios deSanta Catarina deveriam ter uma Coordenação Municipal
implantada (SILVEIRA, 2007).
O Fórum teve êxito em suas ações por
instituir no âmbito municipal, os Fóruns Municipais no Estado de Santa
Catarina, com esta descentralização foi possível atingir um número maior de
pessoas, por meio de manifestações que visam a conscientização do fenômeno da
VESIJ. A descentralização do Fórum Catarinense para âmbito municipal foi
abraçada em Florianópolis pelo Conselho Tutelar em parceria com o Centro
Crescer Sem Violência e instituições de defesa e proteção à criança e ao
adolescente, que organizaram junto com o Fórum Catarinense a mobilização
popular. Na programação da mobilização, que realizou-se no dia 24 de setembro
de 1998, foi incluída também a instituição do Fórum Municipal Pelo Fim da
Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil (SILVA, 2005).
A fundação do Fórum Municipal de
Florianópolis foi realizada após a mobilização popular, no auditório do Centro
das Promotorias em Florianópolis. Estavam presentes na mesa autoridades do
Ministério Público do Estado de Santa Catarina, o Juiz da Infância e Juventude
da Comarca da Capital, representantes da Prefeitura Municipal de Florianópolis,
representante da instituição não governamental e Conselho Tutelar. Na cerimônia
foram levantados dados sobre a violência sexual, debatido a importância da
articulação no município frente à causa, e a utilização deste espaço para lutar
pela de garantia dos direitos e pela continuidade dos programas de atendimento
às vítimas. Com a fundação do Fórum de Florianópolis, mais um Município foi
contemplado com os trabalhos do Fórum, possibilitando assim, agregar mais
parceiros, fortalecer o movimento e ampliar a publicização do fenômeno.
Instituído o Fórum no
Município de Florianópolis, seus objetivos foram traçados com base nos
objetivos do Fórum Catarinense, de sensibilizar e conscientizar a população
acerca da violência e da exploração sexual infanto-juvenil.
A primeira ação efetivada
pelo Fórum Municipal além das mobilizações foi o desenvolvimento da ação junto
a rede de educação de formação do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial –
SENAC, na área de turismo, em que foram visitadas pelos integrantes do fórum
três turmas de ensino. Momento no qual os estudantes foram instruídos sobre a
importância da participação popular e a necessidade da atenção da sociedade ao
fenômeno da violência e exploração sexual. Aproveitou-se também o período, uma
vez que Florianópolis é um ponto turístico e a cidade estava com fluxo de
pessoas, para realizar a distribuição de cartazes e folders informativos
no Portal Turístico de Florianópolis (SILVA, 2005).
6.
DISQUE DENÚNCIA NACIONAL DE ABUSO E
EXPLORAÇÃO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES – DISQUE 100(FÓRUM CATARINENSE PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL
INFANTO JUVENIL,2007).
O serviço Disque Denúncia Nacional de
Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescente foi criado em 1997, sob
a coordenação da Associação Brasileira Multidisciplinar de Proteção à Criança e
ao Adolescente (Abrapia). A decisão de trazer este serviço para o Poder
Executivo, em 2003, reafirmou o compromisso político de colocar na agenda do
Governo federal o Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
O
Disque Denúncia é um serviço de discagem direta e gratuita disponível para
todos os estados brasileiros. O serviço é coordenado e executado pela
Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), em parceria com a Petróleo
Brasileiro S.A (Petrobras) e o Centro de Referência, Estudos e Ações sobre
Crianças e Adolescentes (Cecria).
Tem como objetivo acolher denúncias de violência contra
crianças e adolescentes, buscando interromper a situação revelada. Outro tipo
de denúncia acolhida pelo serviço é a de crime de tráfico de pessoas,
independentemente da idade da vítima. Este tipo de denúncia é repassado
imediatamente à Divisão de Direitos Humanos da Polícia Federal.
O Disque Denúncia recebe
também, informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes
desaparecidos e orienta os usuários em como proceder para denunciar
desaparecimentos.
A partir de 2004, o serviço passa
por várias mudanças: desenvolvimento do Sistema de Informação para registro das
denúncias; expansão do horário de funcionamento, desenvolvimento de ferramenta
informatizada para o encaminhamento e o acompanhamento on line de denúncias; em 2006 ocorre a mudança do número para o
100;a criação do nível de atendimento
especializado; o desenvolvimento de uma ferramenta para extração de dados como
subsídios para produção de relatórios e transferência do centro de atendimento para as dependências da SEDH, antes
funcionando no Ministério da Saúde. Em maio de 2007, o serviço implanta a
escuta especializado.
O
Serviço 100 funciona diariamente de 08h00minh as22h00minh, inclusive finais de
semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos
órgãos de defesa e responsabilização, conforme competência e atribuições
específicas, num prazo de 24 horas, mantendo em sigilo a identidade do
denunciante.
A primeira marca utilizada pelo Fórum
Catarinense pelo Fim da Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil era formada
por uma figura de um anjo com olhos vendados, conforme pode ser verificada
abaixo.
Esta
por sua vez, teve alteração proposta em
reunião do dia 12 de setembro de 2008, por sugestões do Diretor de Comunicação,
Miguel Minguillo, esclarecendo que a atual recebe muitas críticas por se tratar
da figura de um anjo assexuado, que remete à vinculação com o catolicismo, com
a tarja nos olhos em situação de vitimização, de encontro à discussão sobre a
promoção e defesa dos direitos sexuais e reprodutivos de crianças e
adolescentes. Destacou ainda que, como não há registro da marca no INPI
(Instituto Nacional de Propriedade Intelectual), qualquer pessoa poderá
utilizá-la e fazer uso indevido, inclusive do nome Fórum.(FÓRUM
CATARINENSE PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL, 2008).
Por sua vez,
após acatada a alteração da logomarca, no mesmo ano realizou-se votações para
eleger a nova logomarca do Fórum, conforme segue abaixo.
Vigente até 2008 Atual
Seqüestrada1
em 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera Sanches, então com oito anos, foi
drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família
capixaba. Muita gente acompanhou o desenrolar do caso, desde o momento em que Araceli entrou no
carro dos assassinos até o aparecimento de seu corpo, desfigurado pelo ácido,
em uma movimentada rua da cidade de Vitória. Poucos, entretanto, foram capazes
de denunciar o acontecido. O silêncio dasociedade capixaba acabaria por
decretar a impunidade dos criminosos. Os acusados, Paulo Helal e Dante de Bríto
Michelini, eram conhecidos na cidade pelas festas que promoviam em seus
apartamentos e em um lugar, na praia de Canto, chamado Jardim dos Anjos. Também
era conhecida a atração que nutriam por drogar e violentar meninas durante as
festas. Paulo e Dantinho, como eram mais conhecidos, lideravam um grupo de
viciados que costumava percorrer os colégios da cidade em busca de novas
vítimas. A Vitória daquela época era
uma cidade marcada pela impunidade e pela corrupção. Ao contrário do que se
esperava, a família da menina silenciou diante do crime. Sua mãe foi acusada de
fornecer a droga para pessoas influentes da região, inclusive para os próprios
assassinos.
Apesar da cobertura da mídia e
do especial empenho de alguns jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi
sepultada três anos depois. Sua morte, contudo, ainda causa indignação e
revolta. O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e
Adolescentes vem manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade
da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas Aracelis.
O dia 18 de maio foi criado em 1998, quando
cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º
Encontro do ECPAT no Brasil. Organizado pelo CEDECA/BA, representante oficial
da organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial
de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, surgida na Tailândia, o
evento reuniu entidades de todo o país. Foi nesse encontro que surgiu a ideia
de criação de um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual
Infanto-Juvenil.
De
autoria da então deputada Rita Camata (PMDB/ES) - presidente da Frente
Parlamentar pela Criança e Adolescente do Congresso Nacional -, o projeto foi
sancionado em maio de 2000.
Desde então, a sociedade civil
em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes promovem atividades em todo
o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade da
violência sexual.
Institui o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate
a Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
Art.
1o
É instituído o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à
Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Parágrafo único. (VETADO)
Parágrafo único. (VETADO)
Art.
2o
(VETADO)
Art.
3o
Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
O
dia 24 de setembro foi instituído como tal pelo governo do Estado de Santa
Catarina, através do decreto de Lei 3.644, no ano de 2001. O número crescente
de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual no Estado levaram à
implantação desta Lei Estadual pela defesa dos direitos das crianças e
adolescentes, visando o fortalecimento das organizações governamentais, não
governamentais e da sociedade com um todo, no sentido de evitar que este
panorama continue tomando proporções alarmantes Todos os anos o Fórum
Catarinense articula a partir de suas Coordenações Regionais e Municipais ações
de mobilização da Sociedade Catarinense para o enfretamento deste tipo de
crime.
Um
dos maiores instrumentos de proteção de crianças e adolescentes contra a
violência sexual ainda é a informação.
Ao promover ações de debate e de conscientização acerca do tema, o Fórum
pretende não só estimular a notificação aos órgãos de proteção da suspeita ou
confirmação de situações de violação sexual contra crianças e adolescentes,
como também diminuir os riscos de novas violações.
DECRETO ESTADUAL
Regulamenta as ações do Dia
Estadual de Mobilização pelo Fim da Violência e Exploração Sexual Infanto -
Juvenil.
Art.
1º -
Fica estabelecido para o Dia Estadual de Mobilização pelo Fim da Violência e
Exploração Sexual Infanto - Juvenil, a implantação das seguintes ações:
I -
desvelar a realidade, sobre a exploração sexual de crianças e adolescente;
II -
conscientizar a sociedade sobre a violência e a exploração sexual
infanto-juvenil, combatendo-a através de ações junto às escolas, associações de
moradores, igrejas, grupos de jovens e outras entidades;
III
-
divulgar o Estatuto da Criança e do Adolescente, junto aos profissionais dos
órgãos de saúde, Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania, Secretaria de
Estado da Educação e do Desporto;
IV -
mobilizar todos os municípios no sentido de comprometer autoridades a
desempenharem seus respectivos papéis;
V -
articular-se com os meios de comunicação para desenvolver campanhas de
conscientização;
VI -
desencadear processo de capacitação de professores da rede de ensino da
Pré-escola ao ensino médio, para detectarem casos de abusos, exploração e
violência sexual, com o objetivo de encaminhar corretamente o problema,
comunicando sempre o conselho tutelar;
VII
-
tornar compulsória a comunicação de violência e abuso sexual por parte dos
profissionais de saúde.
Art.
2º -
Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art.
3º -
Revogam-se as disposições em contrário.
As ações e campanhas foram por meio de articulação das Coordenações;
Regionais e Municipais, conforme a seguir:
A primeiracampanha de mobilização e articulação para o
combate a violência e exploração sexual infanto-juvenil foi realizada no dia 24
de setembro de 1998, e contou com a participação de várias pessoas que foram às
ruas, com o objetivo de alertar a população sobre o problema, através da
distribuição de material informativo e utilização de diferentes metodologias.
Nos dias 24 e 25 de novembro, aconteceu o lº Seminário Estadual16 do Fórum
Catarinense Pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil em
Florianópolis. (SILVEIRA, 2007)
Fonte:
Silveira (2007).
LEGENDA:
1 – AMEOSC18 – Associação dos Municípios do Extremo Oeste
Catarinense
2 – AMERIOS – Associação dos Municípios do Entre Rios
3 – AMNOROESTE – Associação dos Municípios do Noroeste
Catarinense
4 – AMOSC – Associação dos Municípios do Oeste de Santa
Catarina
5 – AMAI – Associação dos Municípios do Alto Irani
6 – AMAUC – Associação dos Municípios do Alto Uruguai
Catarinense
7 – AMMOC – Associação dos Municípios do Meio Oeste
Catarinense
8 – AMARP – Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio
do Peixe
9 – AMURC – Associação dos Municípios da Região do Contestado
10 – AMPLASC – Associação dos Municípios do Planalto Sul
Catarinense
11 – AMURES – Associação dos Municípios da Região Serrana
12 – AMAVI – Associação dos Municípios do Alto Vale do
Itajaí
13 – AMPLA – Associação dos Municípios do Planalto Norte
Catarinense
14 – AMUNESC – Associação dos Municípios do Nordeste de
Santa Catarina
15 – AMVALI – Associação dos Municípios do Vale do
Itapocu
16 – AMMVI – Associação dos Municípios do Médio Vale do
Itajaí
17 – AMFRI – Associação dos Municípios da Foz do Rio
Itajaí
18 – GRANFPOLIS – Associação dos Municípios da Região da
Grande Florianópolis
19 – AMUREL – Associação dos Municípios da Região de
Laguna
20 – AMREC – Associação dos Municípios da Região
Carbonífera
21 –
AMESC – Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense
As
atividades realizadas podem ser observadas no quadro a seguir:
Fonte: Silveira (2007).
No dia 27 de maio de 1999, foram dentre as ações e
campanhas de combate ao fenômeno, destaca-se a campanha dirigida aosmotoristas
que trafegavam pelas principais rodovias estaduais e federais de Santa
Catarina,intitulada “Carona Abusiva”19, que teve como objetivo alertar para o
problema dacarona dada a crianças e adolescentes sem a devida autorização dos
pais ou responsáveis. Paralelamente, as Coordenações Regionais continuam
comsuas campanhas por todo o estado, conforme mapa e tabela a seguir:
(SILVEIRA, 2007)
Fonte:
Silveira (2007).
As
atividades realizadas podem ser observadas no quadro a seguir:
Fonte: Silveira (2007).
No dia 25 de setembro de 2000, o Fórum Catarinense pelo
Fim da Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil atuou atravésde
panfletagem, palestras, visitas a escolas, hospitais, centros comunitários e
nas ruas centraisda cidade. Porém, somente uma Coordenação Regional
realizoucampanhas conforme observado a seguir:(SILVEIRA, 2007).
Fonte:
Silveira (2007).
As atividades
realizadas são as seguintes:
Fonte: Silveira (2007).
Nos anos de 2001 e 2002 não foram realizadasações e
campanhas em nenhuma das Coordenações Regionais, o que aconteceu foi a 1ª
EtapaEstadual do Projeto Meninos e Meninas. Este Projeto foi uma parceria com o
Instituto WCF – World Childhood Foudation-Brasil e contou com o apoio
daProcuradoria de Justiça e do Centro das Promotorias da Infância e Juventude
do Estado de Santa Catarina, além daUNIVALI/Itajaí. Foi executado nos dias 14 e
15 de setembro de 2001em Blumenau/SC.O Projeto foi estruturado para realizar 13
(treze) cursos regionais e 02 (dois) cursosem etapa estadual no período de
setembro/2001 a maio/2002, cujo público alvo foram osagentes sociais,
envolvidos com a problemática violência e exploração sexual
infanto-juvenil,quais sejam: profissionais das áreas da saúde, educação,
serviço social, conselheiros,funcionários de Organizações Governamentais e
Organizações Não-Governamentais. (SILVEIRA, 2007)
O Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e Exploração
Sexual Infanto-Juvenil, no ano de 2003, volta a atuar em suas ações e campanhas,
podendo ser percebido através da realização do 2º Seminário Estadual do Fórum
Catarinense pelo Fim da Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil,
realizado nosdias 09 e 10 de outubro, o qual contou com a presença de todos os
coordenadoresmunicipais e regionais, objetivando a construção do Plano Estadual
de Combate à Violência eExploração Sexual Infanto-Juvenil.Apesar de ainda
pequena, as Coordenações Regionais voltam a realizar ações ecampanhas pelo
Estado no ano de 2003, conforme percebe-se:(SILVEIRA, 2007)
Fonte:
Silveira (2007).
As
atividades realizadas podem ser observadas no quadro a seguir:
Fonte: Silveira (2007).
No ano de 2004 o Fórum Catarinense pelo Fim da Violência
Infanto-Juvenil envolveu-se com diversas ações e campanhas, entre elasestá a
Campanha do Dia Nacional de Combate a Violência e a Exploração Sexual
Infanto-Juvenil – 18 de maio, além das diversas atuações das Coordenações
Regionais que podem ser observadas a seguir: (SILVEIRA, 2007)
Fonte:
Silveira (2007).
As
atividades realizadas foram as seguintes:
Fonte: Silveira (2007).
O ano de 2005, foi marcado pela mobilização social para
enfrentar a violência e aexploração sexual infanto-juvenil, através de ações
desenvolvidas pelo FCPFVESIJ.Conforme demonstra o mapa a seguir, as campanhas
foram realizadas pelamaioria das Coordenações Regionais:(SILVEIRA, 2007)
Fonte:
Silveira (2007).
A seguir
podemos visualizar as campanhas realizadas:
Fonte: Silveira (2007).
Mais uma vez as Coordenações Regionais mobilizaram-se
para combater a violência eexploração sexual infanto-juvenil, conforme o mapa a
seguir:(SILVEIRA, 2007)
Fonte:
Silveira (2007).
As
atividades realizadas podem ser observadas no quadro a seguir:
Fonte: Silveira (2007).
9.
Atuações em campanhas no ano de 2007:(FÓRUM CATARINENSE PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL
INFANTO JUVENIL. 2008 – Relatório de Atividades)
No ano de 2007 foram
desenvolvidas as seguintes articulações em prol de alcançar os objetivos
propostos pelo Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e Exploração Sexual
Infanto-Juvenil:
Nos dias 02,
03 e 04 de maio de 2007, foi realizado no Auditório da Procuradoria Geral de
Justiça o IIIº Seminário Estadual do Fórum Catarinense e Assembléia Geral, com
o tema: “Plano Estadual de Enfrentamento à Violência e Exploração Sexual
Infanto-Juvenil: É Hora de Realizar”.
O evento contou com a participação de Coordenadores Regionais e Municipais do Fórum Catarinense, Sociedade Civil, representantes do Comitê Nacional de Combate à Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul.
O evento contou com a participação de Coordenadores Regionais e Municipais do Fórum Catarinense, Sociedade Civil, representantes do Comitê Nacional de Combate à Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul.
A abertura contou com a apresentação do grupo
de Maracatu das crianças e adolescentes da FUCAS (Fundação CASAN).
Na primeira noite os componentes da mesa
expuseram a situação de cada Estado em relação a recursos financeiros para
investir no combate a este tipo de crime. Ficou evidente a preocupação em estar
estruturando os Conselhos Tutelares, Sentinelas e outras entidades competentes
no atendimento das denúncias, visto que somente articular e mobilizar para
fazer a denúncia não é suficiente, pois a falta de estrutura no atendimento
pode levar à vítima à revitimização.
O investimento
de recursos na região sul é baixo, pois é obtido pelo IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano), que por sua vez aqui em Santa Catarina é
considerado alto em comparação com outros Estados.
Para encerrar o primeiro dia foi oferecido pela Associação dos Integrantes do Fórum um coquetel para os participantes.
Para encerrar o primeiro dia foi oferecido pela Associação dos Integrantes do Fórum um coquetel para os participantes.
No segundo
dia, no período da manhã houve a apresentação da situação do enfrentamento da
violência e exploração sexual infanto-juvenil do Paraná e Santa Catarina.
Paraná apresentou boa articulação e investimentos desde a denúncia até o
atendimento. Já Santa Catarina em sua apresentação demonstrou que possui um
baixo investimento nessa área, o que dificulta a articulação da rede.
A representante do Comitê Nacional, Neide Castanha, resgatou um pouco do histórico de como se desenvolveu o Plano Nacional, destacando ser essa uma política em movimento, lembrando ainda que o Plano Nacional tem como base os direitos humanos, ou seja, violência sexual é crime por que viola o direito da criança e do adolescente em desenvolver sua sexualidade.
A representante do Comitê Nacional, Neide Castanha, resgatou um pouco do histórico de como se desenvolveu o Plano Nacional, destacando ser essa uma política em movimento, lembrando ainda que o Plano Nacional tem como base os direitos humanos, ou seja, violência sexual é crime por que viola o direito da criança e do adolescente em desenvolver sua sexualidade.
O período da
tarde foi direcionado para os grupos de trabalho, onde um grupo discutiu o
Plano Estadual, e o outro ficou sob responsabilidade do Comitê Nacional
discutindo o Plano Nacional e seus eixos.
O grupo que
ficou responsável em discutir o Plano Estadual foi dividido em subgrupos, para
que fossem analisados os eixos do Plano Estadual, e feita uma revisão deste.
Encerrou-se o
segundo dia, ficando as sugestões para serem discutidas e aprovadas na
manhã seguinte.
No terceiro e último dia do evento, foram
apresentadas as propostas discutidas pelos grupos na tarde anterior com relação
ao Plano Estadual.
Foram revisados seus quatro eixos:
Foram revisados seus quatro eixos:
ü
Mobilização
e Articulação
ü
Defesa
e Responsabilização
ü
Prevenção
ü
Atendimento
A partir da revisão destes eixos,
foram sugeridas algumas alterações, para que o Plano Estadual venha ser
subsídio para a sociedade civil articular junto às políticas públicas no
enfrentamento à violência e exploração sexual infanto-juvenil.
Após revisão do Plano Estadual, é dado o início da Assembléia Geral para eleição da nova diretoria da Associação dos Integrantes do Fórum, e prestação de contas. Logo em seguida da votação teve-se eleita a nova diretoria.
Após revisão do Plano Estadual, é dado o início da Assembléia Geral para eleição da nova diretoria da Associação dos Integrantes do Fórum, e prestação de contas. Logo em seguida da votação teve-se eleita a nova diretoria.
O evento encerrou com o lançamento da
campanha 2007, criada pela empresa D’Araújo Loducca.
Realizado
no município de Arroio do Silva em outubro de 2007, o III º Seminário Regional
da AMESC reuniu cerca de 250 participantes de 14 municípios.
Durante dois dias, operadores da rede de atendimento à criança e ao
adolescente tais como: assistentes sociais, psicólogos, educadores,
professores, efermeiros, políciais civis e militares, etc.. puderam saber um
pouco mais acerca da violência sexual contra crianças e adolescentes, das estratégias para reconhecimento da
ocorrência deste tipo de crime e da estrutura de atendimento as vítimas e aos
agressores.
Além disso foi publicizado o papel do Fórum Catarinense no enfrentamento
da questão.
O
Estado de Santa Catarina foi representado em Brasília pelo Fórum Catarinense no
1º Encontro de Executores do Plano Nacional. Na oportunidade a entidade pode
estabelecer contato com representantes de outros estados do país que atuam no
enfrentamento do fenômeno. Conhecer as estratégias de enfrentamento de outras
localidades bem como socializar as existentes em nosso estado, possibilitou um
diálogo frutífero em torno da garantia de direitos de crianças e adolescentes
de todo o país.
O
estado de Santa Catarina a exemplo de Paraná e Rio Grande do Sul, foi convidado
a participar do encontro do Comitê Nacional na região sudeste em Belo Horizonte
para socializar seus dados e suas estratégias diante da violência e exploração
sexual de crianças e adolescentes.
O evento possibilitou uma maior
articulação com os outros estados da região sul, e uma maior aproximação com os
estados da região sudeste do país. Da atividade surgiram novas proposições de
ações de enfrentamento da questão, tal como a criação de uma agenda de reuniões
entre Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
A
Jornada Catarinense pela Infância e Adolescência Protegidas, é uma iniciativa
da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, a partir do contexto da Campanha
Institucional da RBS: “O Amor é a Melhor Herança, Cuide das Crianças” contando
com a parceria do Ministério Público de Santa Catarina, Centro de Apoio
Operacional da Infância e Juventude, da Assembléia Legislativa de Santa
Catarina - Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais e do Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e Exploração Sexual
Infanto-Juvenil.
As
Jornadas têm como propósito fomentar a mobilização social em prol da
erradicação das violências contra crianças e adolescentes, produzindo respostas
e compromissos em prol da proteção integral desses sujeitos. O Fórum
Catarinense participou das Jornadas em Itajaí, Blumenau, Palhoça, Joinville,
Florianópolis e Criciúma. Na atividade foram elencadas ações para o
enfrentamento da violência e exploração sexual infanto juvenil, os respectivos
responsáveis e discutidos os resultados esperados dos compromissos
estabelecidos.
A Campanha Nacional de
Enfrentamento à Situação de Moradia nas Ruas de Crianças e Adolescentes - Criança não é de Rua - é uma ação de mobilização nacional
em Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes em Situação de Moradia nas
Ruas. A Campanha é uma iniciativa para a construção efetiva de uma nova
realidade, capaz de gerar alianças e propostas de mudanças imediatas e de longo
prazo, visando viabilizar a construção de uma alternativa real à vida nas ruas.
Por meio de seminários estaduais, do site www.criancanaoederua.org.br, de fóruns de discussão e da cobertura
da imprensa, a Campanha incentiva o diálogo sobre a importância da aproximação
feita pelos educadores sociais na rua, da convivência familiar e comunitária,
dos espaços de acolhimento institucional governamentais e não governamentais,
além das políticas públicas, financiamento governamental, e tecnologias sociais
que envolvem as crianças e os adolescentes em situação de moradia nas
ruas. Em 2007 o Comitê Nacional Criança
não é de rua solicitou a parceria do Fórum Catarinense para organização do Iº
Seminário Regional na região Sul do país. No evento que realizou-se no
auditório da Procuradoria Geral do Estado foram debatidas a situação da criança
moradora de rua no país e em Santa Catarina.
O
Programa Turismo Sustentável & Infância, do Ministério do Turismo,
sensibiliza os agentes que integram a cadeia produtiva do turismo no sentido de
contribuir para a proteção da infância contra a exploração sexual no turismo. O
Ministério do Turismo está comprometido com a consolidação do Estado
Democrático de Direito, por isso direciona ações que permitam o pleno
desenvolvimento do potencial de crianças e adolescentes, sem os riscos de se
tornarem vítimas de quaisquer tipos de violência ou exploração. O Fórum
Catarinense foi convidado a ser parceiro na organização, divulgação e execução
do evento que aconteceu no dia 27 de setembro no auditório da Assembléia
Legislativa. O debate acerca das questões que envolvem a exploração sexual de
crianças e adolescentes por meio do trade turístico envolveu cerca de 300
participantes, entre eles: assistentes sociais, psicólogos, operadores da rede
hoteleira, estudantes do curso de turismo, etc..
Um
dos objetivos do Fórum catarinense é promover espaços de discussão e debate
acerca da violência sexual infanto juvenil. Desvelar o fenômeno para que um
maior número de pessoas esteja apta a reconhecê-lo, preveni-lo e enfrentá-lo.
O
Documentário de autoria da Jornalista Ângela Bastos intitulado: “Flor de
Pessegueiro” tem sido um eficiente instrumento para esclarecimento acerca da
ocorrência deste tipo de violência e do universo em que ela gravita. Este vídeo, apresenta a narrativa de quatro
mães de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Suas angústias e
dúvidas, até a descoberta da ocorrência do crime e sua luta para que seja
garantida a responsabilização do agressor. O
“Flor de Pessegueiro” nos permite materializar o fenômeno, transportá-lo
do imaginário coletivo para a realidade de cada indivíduo que assiste,
possibilitando que se instale um processo de consciência em torno do
enfrentamento da questão.
No ano de 2007 o
debate ocorreu em duas instituições em três momentos diferentes:
-
UNIVALI (70 alunos do curso de Pedagogia)
onde objetivou-se
qualificar os alunos que deverão compor a rede de atendimento a criança e ao
adolescente. Instrumentalizá-los minimamente para percepção do fenômeno e
promoção de ações de denúncia caso sejam necessárias.
-
Colégio Elisa Andreoli
(150 alunos do nível médio) onde a
questão da violência e da exploração sexual foi discutida com alunos do ensino
médio da referida escola com objetivo de informá-los acerca destes tipos de
crimes, e também, de muní-los com informações que possibilitem atitudes de auto
proteção.
A Fundação CASAN realizou
uma ação de cidadania onde foram oferecidos serviços gratuitos a comunidade. No
evento foram distribuídos cerca de 2 mil panfletos e 200 adesivos alusivos a
campanha de enfrentamento da violência e da exploração sexual infanto juvenil.
Em
alusão ao dia estadual de enfrentamento da violência e da exploração sexual
infanto juvenil: 24 de setembro. O Fórum Catarinense participou da 14ª edição
do evento promovido pelo Serviço Social da indústria em parceria com a Rede
Globo: o Ação Global.
Pela
primeira vez o Fórum teve um espaço para distribuição de material informativo
neste tipo de evento.
Que na oportunidade aconteceu no Centro
Tecnológico Ações Móveis, na unidade Sesi/Senai, em São Lourenço do
Oeste.
Na atividade foram
distribuídos a população cerca de 5 mil panfletos, mil canetas e 400 adesivos
alusivos a campanha de enfretamento da violência e da exploração sexual infanto
juvenil.
Em
17 de maio foi realizada na Assembléia Legislativa do Estado audiência pública
em alusão ao enfrentamento da violência e da exploração sexual infanto juvenil.
Em
12 de junho o Fórum Catarinense participou da Audiência Pública em alusão ao Dia Internacional de Combate ao
Trabalho Precoce. O Fórum estabelece parceria estreita com o Fórum de
Erradicação do Trabalho Infantil principalmente pelo fato da exploração sexual
ter sido considerada pela OIT como uma das formas mais cruéis de trabalho infantil.
No segundo semestre do ano
de 2007 foram distribuídos em todo o estado cerca de 200 mil panfletos, 10 mil
adesivos e 20 mil cartazes da “Campanha Bem Me Quer” alusiva ao enfrentamento
deste tipo de crime.
No
ano de 2007 o Fórum Catarinense decidiu de maneira inovadora atuar no âmbito da
formação intensiva de profissionais, em especial daqueles que atuam em projetos
de cunho sócio-educativo de crianças e adolescentes.
A Fundação CASAN –
FUCAS, como é popularmente conhecida, foi a meritosa instituição a dar respaldo
a esta iniciativa, estabelecendo parceria com a
Associação dos Integrantes do Fórum Catarinense entidade jurídica do
Fórum, para subsidiar a execução do projeto.
O reconhecimento da
necessidade de informação para o enfrentamento deste tipo de violência
manifestou-se em outros municípios, como Guaruva.
Os encontros com cerca de vinte colaboradores da FUCAS foram realizados
02 (duas) vezes por semana, sendo abordados os seguintes temas:
-
O que é violência sexual infanto-juvenil;
-
Tipos de violência sexual;
-
Conseqüências da violência sexual;
-
Perfil do agressor sexual;
-
Escuta qualificada;
-
Como fazer a denúncia;
-
Aspectos legais;
-
Exploração sexual infanto-juvenil.
O curso teve duração de vinte horas e foi certificado pela UNIVALI. Dele
resultou também a confecção de um material didático, uma apostila explicativa
contendo os conceitos apresentados no decorrer do curso.
Ø
Sensibilização
dos professores do município de Garuva
Alguns professores da rede municipal de ensino do município de Garuva
(SC) também foram orientados com relação a violência e exploração sexual
infanto juvenil. O objetivo do Fórum Catarinense com a atividade que teve duração de duas horas,
foi alertar esses profissionais para a ocorrência do fenômeno, promovendo um
espaço de conscientização.
10. Atuações
em campanhas no ano de 2008: (FÓRUM CATARINENSE
PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL. 2008)
A coordenação municipal dos
integrantes de Lages teve junto ao grupo a intenção de destacar a temática para
mobilizar e convocar toda a sociedade a participar da campanha de prevenção e
enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, entendendo que
ninguém está livre de ser atingido por esta situação. Sendo preciso formar uma
consciência em toda a sociedade para denunciar e romper o círculo de violência
protegendo as crianças e adolescentes.
II.ATO
PÚBLICO PELA DATA 18 MAIO – DATA DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL PELO FIM DA VIOLÊNCIA
E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO-JUVENIL
Ø Mobilização
no dia 18 de maio – dia nacional de Combate e enfrentamento a Violência e
Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
Ø Das
ações de mobilização: publicidade das ações, através do debate em
rádios, TV e jornais (na mídia); pedágio em pontos estratégicos dos municípios,
passeatas, gincanas, discussões nas escolas, etc.
Ø Ato
Público junto à programação da Festa Nacional do Pinhão.
Propostas de Ações:
Ø Festa
do Pinhão (18/05) – uma ação de divulgação da campanha, no período da tarde (15
horas, no Parque), com a parceria CT e PM. Material: banner, faixas, folhetos e
camisetas (a confirmar). Nos palcos, divulgar a campanha, através de notas
orientativas;
Ø Nas
organizações – escolas, educação, saúde, comunidades, igrejas, entre outras
entidades. Ações de orientação sobre o tema e prevenção (durante a semana entre
os dias 12 a
17 de maio). Enviar o relatório das atividades desenvolvidas para o Fórum;
Ø Praça
(calçadão e/ou terminal) – faixas expondo sobre a data (alerta);
Ø Divulgação
na mídia – visitas nas rádios, matéria jornal, etc;
Ø Ação
nas estradas– realizar uma consulta com a PRF. Caso não tenha disponível
material, a ação será desenvolvida para a segunda campanha em 24/09.
Em deliberação das reuniões, resolveu-se
fazer um ato público no dia 18 de Maio, como conscientização e mobilização
referente à data, o que se decidiu fazer-se conjuntamente com a Programação da
Festa Nacional do Pinhão. O objetivo desta mobilização seria atingir um maior
número de pessoas e chamar atenção referente à data. Encaminhou-se desse modo
ofícios solicitando a autorização da nossa mobilização à Coordenação Geral da
Festa do Pinhão. Com a aprovação do nosso pedido, nos organizamos para a data,
bem como, solicitamos também através de ofício, o apoio da Imprensa o que
conseguimos participar de toda programação coberta pela mídia e participação ao
vivo nas Rádios durante a Festa Nacional do Pinhão.
III. ATO
PÚBLICO PELA DATA 24 DE SETEMBRO – DATA DE MOBILIZAÇÃO ESTADUAL PELO FIM DA
VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO-JUVENIL
Como forma de preparação a data de
mobilização estadual pelo fim da violência e exploração sexual na realização do
ato público, o Fórum Catarinense pelo fim da violência e exploração sexual
infanto-juvenil de Lages, realizou reuniões mensais preparatórias com
representação de entidades como forma de organização para o dia 24 de Setembro.
As entidades participantes nestas reuniões foram às seguintes:
- Secretaria
Municipal da Educação
- Conselho
Tutelar de Lages
- Gerência
de Educação– GERED
- Polícia
Militar
- Instituto
Paternidade Responsável
- ALAM
- Cartas
Diocesana de Lages
- Programa
Sentinela
- UNIPLAC
- APAE
- GERÊNCIA
REGIONAL DA SAÚDE
- AMURES
– ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO SERRANA
- Centro
André Luiz
- Corpo
de Bombeiros de Lages
- Polícia
Ambiental
- Secretaria
Municipal de Saúde
- CEREST
– Centro de Referencia Saúde do Trabalhador
Registrou-se que toda nossa
organização referente à data teve divulgação da imprensa escrita e televisa e
espaço concedido pela Rádio Clube e Radio Globo, com o apoio das entidades
listadas, bem como, de outras pelo DIRETRAN, SEST SENART, Polícia Militar,
Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, APAE, ALTERI, Irmandade Nossa Senhora
das Graça, Conselho Tutelar, Secretaria Municipal de Educação, GEECT – Gerência
de Educação e Ciência e Tecnologia, Cartas Diocesana de Lages, Gerência
Regional da Saúde, UNIPLAC, Programa Sentinela, AMURES, Secretaria Municipal do
Meio Ambiente, Polícia Rodoviária Federal, Policia Rodoviária Estadual e
Secretaria Municipal de Saúde.
Com o apoio da equipe
presente no dia 24 de Setembro, por toda organização feita, como o envolvimento
de alunos da rede de ensino Estadual, Municipal, membros do Programa Sentinela,
Conselho Tutelar, integrantes do Fórum Municipal pelo Fim da Violência e
Exploração Sexual Infanto-Juvenil e demais entidades envolvidas com a proteção
da criança e do adolescente, foi realizada uma tarde sócio-pedagogica na Praça
Joca Neves em Lages/SC com a participação de atividades culturais das Entidades
envolvidas, bem como, prestação de serviços da área da Saúde com o apoio da
Secretaria Municipal de Saúde e demais entidades culminando com a leitura do
manifesto pela equipe da coordenação do Fórum pelo Fim da Violência e
Exploração Sexual Infanto-Juvenil de Lages com distribuição de folhetos
informativos referentes ao enfrentamento pelo Fim da Violência e da Exploração
Sexual Infanto-Juvenil.
A mobilização teve o
objetivo de conscientizar a todos sobre a violência e a exploração sexual
infanto-juvenil e a necessidade de se combater o problema. E em paralelo no dia
24 de Setembro, realizaram-se ações em conjunto com o Programa Sentinela e o
Conselho Tutelar no Posto Leo Ampessan com o apoio da Polícia Rodoviária
Estadual e a Polícia Rodoviária Federal com o intuito de conscientizar os
motoristas referentes à data marcada pelo fim da Violência e Exploração Sexual
Infanto-Juvenil, principalmente no que se refere à Carona Abusiva nas BRs e
Exploração Sexual de Crianças e Adolescente.
Ø
Mobilização pela data 24 de setembro – data estadual de combate e
enfrentamento pelo fim da violência e exploração sexual infanto-juvenil;
Ø
Entrega de material as escolas municipais e estaduais para trabalhar o
tema com as crianças e adolescentes sensibilizando para a data;
Ø
Realização de passeatas e atos públicos com pais, alunos e movimentos
sociais;
Ø
Entrega de panfletos em conjunto nos Postos das Policias Rodoviárias
Estadual e Federal (BR 116 e BR 282);
Ø
Os municípios da regional receberam o material e dicas para
desenvolverem as atividades, tais como: passeatas, gincanas, pedágios, visitas
a escolas, etc.
IV.
FORMAÇÃO E DESCRIÇÃO DE
ATIVIDADES EM CO-PARCERIAS
Ø Formação:
Ø 1º
momento: Colóquios, Jornadas – entidades trazem o diagnóstico,
síntese de seus trabalhos realizados em 2006/2007/2008 – momento de controle
social e de conhecimento da rede);
Ø 2º
momento: Partilha da realidade e os desafios a serem enfrentados
pelo Fórum Catarinense de Combate a Violência e Exploração Sexual
Infanto-Juvenil;
Ø 3º
momento: Apoio a atividades de enfrentamento a violência como:
Campanha saúde na estrada – Sest/Senart, Encontro de formação – Rede de
Atendimento e Violência Sexual, Jornada Multidisciplinar da Infância e
Adolescência e todos as atividades relacionadas com a formação da Rede de
Atendimento da Região AMURES e do Fórum Catarinense.
Participações e representatividades
Ø Participação da Coordenação nas reuniões da
Coordenação Estadual do Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e Exploração
Sexual Infanto-juvenil;
Ø Participação de entrevista para fins de monografia
do integrante e ex-coordenador do Fórum Luiz Azzi da Cari tas Diocesana de
Lages;
Ø Encontro Regional da ACCT realizado nos dias
26/03/08 na UNIPLAC em Lages/SC;
Ø Participação da Comissão referente Eleições Conselho
Tutelar da cidade de Lages/SC;
Ø Participação do Encontro Nacional de Rede de
Enfrentamento à violência sexual no período de 26/05/08 a 30/05/08 na cidade de
Recife/PE;
Ø Eleições Conselho Tutelar da cidade de Lages/SC em
01/06/08;
Ø Participação da Coordenação na Jornada
Multidisciplinar da Infância e Adolescência e Encontro de Formação da Rede de
Atendimento sendo coordenada pela Coordenação Estadual do Fórum Catarinense
pelo fim da violência e exploração sexual infanto-juvenil com a participação do
Dr. Renato Roseno em 12/06/08.
Ø Participação de reunião preparatória ampliada junto
ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente da Jornada da
Infância Protegida da Fundação RBS em 23/06/08 na Secretaria de Assistência e
Bem Estar Social na cidade de Lages/SC;
Ø Participação
da Campanha Saúde na Estrada realizada pelo SEST SENART e Posto Ipiranga em
25/07/08 na cidade de Lages/SC.
Ø Participação
em reunião preparatória junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Mulher na
organização do I Colóquio de atendimento a vitima de Crime, referente à
efetivação do Protocolo de atendimento as vitimas de crime;
Ø Participação
no Iº Colóquio de atenção a violência familiar realizado na UNIPLAC promovido
pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em Lages/SC em 10/09/08;
Ø Participação
da Coordenação Municipal e Regional da AMURES na Assembléia Estadual do Fórum
Catarinense pelo fim da violência e exploração sexual infanto-juvenil realizado
em 12/09/08.
Ø Lançamento
da Campanha da RBS – Quem Ama Cuida na cidade de Lages/SC em 07/10/08;
Ø Participação
do Seminário Regional da AMURES em Lages/SC em 19/11/08;
Ø Participação
do III Congresso Mundial de Enfrentamento a violência e a exploração sexual
infanto-juvenil representando a Coordenação Regional da AMURES com o apoio do
Conselho Regional de Psicologia – CRP/12 realizado na cidade do Rio de
Janeiro/RJ no período de 25/11/08 a 28/11/08.
Ø Participação
na Jornada Catarinense da FMSS realizada na UNIPLAC na cidade de Lages/SC em
09/12/08;
Ø Entrevistas
concedidas devido às campanhas de mobilização as Rádios CBN, Radio Clube e
Radio Globo, bem como, a mídia televisiva tendo cobertura da RBS, SBT e TV
Araucária.
11. Coordenações
Regionais e Municipais que desenvolveram campanhas no ano de 2009:(FÓRUM CATARINENSE PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL
INFANTO JUVENIL, 2009)
No dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à
Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, é uma açãopermanente do Plano
Nacional de Enfrentamento . A mobilização é motivada pelo Comitê Nacional de
Enfrentamentoà Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. O Fórum
Catarinense, contou com atividades em váriosmunicípios; Gaspar, Maravilha, Campos
Novos, Joinville, Saltinho, Florianópolis, Lages, São Cristovam do Sul, Rio
doSul, Itapema, Pinhalzinho, Itajaí, Balneário Camburiú, Chapecó, Blumenau,
Criciúma e Cocal do Sul. Além de umaarticulação com vários parceiros em prol da
efetivação do Plano Estadual de Enfrentamento a Violência e ExploraçãoSexual
Infantojuvenil. Tal iniciativa partiu da Audiência Pública na ALESC no
próprio 18 de maio, articulada entre aComissão de Direitos e Garantias
Fundamentais da ALESC, Ministério Público Estadual – Centro de ApoioOperacional
da Infância e Juventude, Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho-Grupo RBS,
Conselho Estadual dosDireitos da Criança e Adolescente, Governo Estadual via
Secretaria Estadual de Assistência Social e FórumCatarinense. Neste dia foi
criada uma Comissão Estadual.
Como meta para o dia 24 de
setembro. Dia Estadual De Combate À Violência E Da Exploração
Sexual Infanto-Juvenil. Instituído pela LeiEstadual nº. 11.460/2000, o objetivo foi mobilizar a sociedade catari’nense e
convocá-la para o engajamento no combateao abuso sexual intra e extra familiar
da exploração sexual e comercial de crianças e adolescente.
O Fórum Catarinense contou com importantes parceiros para
que desenvolvesse um dia de mobilizaçãoreeditando a Campanha Bem Me Quer (D
Araújo) e desenvolvendo atividades de significativo e de alto impacto, em nível
deprevenção, formação de opinião e também na agenda do Plano Estadual.
Destacamos a importante próatividade doMinistério Publico Estadual – CIJ e da
Agência de Comunicação, D Araujo. Tambem estamos contando com as
EmpresasMarisol e Koerich, além da Secretaria Estadual de Segurança Publica e
de Comunicação, SINEPE/SC, Fundação MaurícioSirotsky e Grupo RBS. Para
subsidiarmos ações pelos municípios podendo contar com os seguintes materiais impressos:
Ø Impressão
de 1,5 milhão de Folders via MP/SC – CIJ
Ø Impressão
de 500 mil Folders, 300 laminas de OutDoor, 300 mil cartazes via Secretaria
Estadual de Comunicação
Ø Articulação
para emplacar anúncios da Campanha em importantes Jornais Catarienses, bem como
pautar editoriaisreferentes ao tema.
Diretora presidente:
Cláudia Rodrigues de Souza
e-mail:claudiardesouza@yahoo.com.br
Assistente
Social da Prefeitura de VargemBonita – SC
Diretora vice-presidente:
Geny Beckert
e-mail:
gbeckert@gmail.com
1° diretora secretaria
Maria Elizabeth Prebianca Godoz
e-mail:
mepgodoz@ibest.com.br
2° diretora secretaria
Schayane Castro Chaves
e-mail:schayane_2005@hotmail.com
Assistente
Social da Prefeitura do Município deLages - Abrigo Municipal Menino Jesus
Diretora financeira
Isabel Cristina Kaeffer
e-mail:
isabelkaeffer@hotmail.com
Psicóloga
da ABEPOM/Lages
Diretor de articulação
Osmar Dettmer
e-mail:
osmar.4781@brturbo.com.br
Consultor
em Políticas Publicas
Diretor de comunicação
Miguel Minguillo
Cientista
Social e Coordenador da
Fundação
Mauricio Sirotsky–GrupoRBS
e-mail:miguel.minguillo@fmss.org.br
Diretora de mobilização
Jucimara Thives de Oliveira
e-mail:jucimaraoliveira@sestsenat.org.br
Fonoaudióloga
do SEST/SENAT – Lages
Conselho fiscal
Jamile Araújo Yared
e-mail:
jamiley@hotmail.com oucaritas@uniplac.net
Assistente
Social e Assessora daCáritas Diocesana de Lages
Carina Glemboscki GonçalvesBraun
e-mail:caca_ss@hotmail.com
Assistente
Social da PrefeituraMunicipal de Campos Novos -SC
Programa Sentinela
João Batista Cardoso de Aguiar
e-mail:joao12aguiar@yahoo.com.br
Psicólogo
do Programa Sentinela/
Secretaria
de Desenvolvimento Socialda Prefeitura de Gaspar
Secretaria executiva
Ediane Soares
Assistente Social.
O Fórum tem fortalecido seu relacionamento
institucional com diversos setores da sociedade catarinense, desde empresas,
conselhos declasse profissional, etc. No ano de 2009 foi mantido apoio
financeiro da Tractebel Energia e da Fundação Catarinense de AssistênciaSocial
– FUCAS, destinados a manutenção da estrutura institucional (sede e secretaria
executiva), bem como produtos de comunicação.
Também conta-se com o apoio institucional do
Conselho Regional de Psicologia - CRP12, da Fundação Mauricio Sirotsky
Sobrinho-FMSSe do Ministério Público Estadual – Centro de Apoio Operacional da
Infância e Juventude (MP-CIJ). Destaca-se ainda a importanteparceria firmada
com a Agência de Comunicação D´Araujo.(FÓRUM CATARINENSE PELO FIM
DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL. Boletim: Ano II Nro. III –
Agosto de 2009)
FÓRUM
CATARINESE PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL. Ata assembleia 12 de setembro de 2008. 2008 (documento institucional).
FÓRUM
CATARINESE PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL. Dados disque 100. 2007. p. 1-2. (documento
institucional).
FÓRUM CATARINESE
PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL. Estatuto da associação em vigência 05-02-2010. 2010 (documento institucional).
FÓRUM
CATARINESE PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL. Regimento interno em vigênica 05 fev 2010. 2010 (documento institucional).
FÓRUM
CATARINESE PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL. Histórico fórum até 2005. 2005.
(documento institucional).
FÓRUM
CATARINESE PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL. Boletim: Ano II Nro. III – Agosto de 2009. 2009 (documento institucional).
FÓRUM
CATARINESE PELO FIM DA VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL. Relatório atividades coordenação. 2008
(documento institucional).
Silva, Sabrina
Suzin. Fórum catarinense pelo fim da violência e exploração sexual infanto-juvenil
de Florianópolis: possibilidades e
limites. 2005, 69f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado) -
Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Graduação em Serviço Social,
2005.
SILVEIRA, Marilene Mercedes. O
Fórum Catarinense pelo fim da violência e exploraçãosexual infanto-juvenil:
espaço de garantia de direitos? 2007. 96f. Trabalho de Conclusão(Graduação em
Serviço Social) – Curso de Graduação em Serviço Social, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 2008.
ANEXO
I
ASSOCIAÇÃO DOS INTEGRANTES DO FÓRUM CATARINENSE PELO
FIM DA VIOLÊNCIA E DA EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO-JUVENIL.
ESTATUTO
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, DA SEDE,
DA DURAÇÃO E DOS FINS (FINALIDADES).
Art. 1° - A Associação dos Integrantes do Fórum
Catarinense pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil,
fundada em 25 de novembro de 1998, com sede e foro em Florianópolis, Estado de
Santa Catarina, é uma sociedade civil, democrática, sem fins econômicos, com
prazo de duração indeterminado e reger-se-á pelo estatuto.
Art. 2° - A Associação dos Integrantes do Fórum
Catarinense pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil tem
por finalidade prestar a este o apoio técnico, operacional e financeiro
necessários ao cumprimento de suas finalidades, além de:
I – Conscientizar a sociedade sobre a
violência e a exploração sexual de crianças e de adolescentes, bem como toda e
qualquer outra espécie de violência e exploração contra criança e adolescente
as quais devem ser combatidas por todos através de ações a serem realizadas em
escolas, associações de moradores, igrejas, grupos de jovens e outras
entidades;
II –Esclarecer a sociedade de que a
violência sexual ocorre tanto na rua quanto no lar;
III – Articular ações de denúncias, buscando
a sua canalização para os organismos competentes;
IV – Lançar jornal bimestral com
características informativas e articuladoras;
V – Articular-se com a média para fazer
campanhas visando a aumentar a consciência social e o esclarecimento quanto à
adoção de procedimentos necessários e próprios;
VI – Promover seminários, conferências,
debates, reuniões e outros eventos para a capacitação de seus voluntários e da
sociedade em geral;
V – Apoiar e articular-se com organizações
governamentais e não governamentais, ligadas à defesa dos direitos das crianças
e dos adolescentes;
VI – Prestar, quando solicitado, assessoria
e consultoria a profissionais e instituições na área de sua competência;
VII – Promover, em articulação com as
universidades, cursos de extensão sobre o fenômeno da exploração e a violência
sexual contra criança e adolescente;
VIII – Capacitar educadores e profissionais
da rede de saúde e segurança pública para identificação dos casos de violência
e de exploração sexual;
IX – Em parceria com as universidades,
realizar estudos, e pesquisas visando à compreensão do fenômeno do abuso e da
exploração sexual contra crianças e adolescentes e o desenvolvimento de novas
metodologias de ação;
X – Celebrar contratos, acordos ou
convênios com instituições públicas ou privadas, membros de instituições
estrangeiras, visando a fortalecer e/ou ampliar os serviços executados pela
Associação;
XI – Divulgar dados e informações
científicas relacionadas à violência e à exploração sexual contra crianças e
adolescentes;
XII – Elaborar material educativo;
XIII – Manifestar-se publicamente na defesa
dos Direitos da Criança e do Adolescente;
XIV – Atuar em consonância com as Políticas
de Defesa aos Direitos da Criança e do Adolescente em conjunto com os Conselhos
Municipais, Estadual e Nacional.
Art. 3° - A Associação, inspirada nos princípios
dos Direitos Humanos, não admitirá, no cumprimento de suas atividades, qualquer
discriminação étnica, bem como quanto à condição social, à opção política ou ao
credo religioso.
Art. 4° - A fim de cumprir suas finalidades, a
Associação se organizará em tantas regionais quantas forem necessárias,
preferencialmente distribuídas geograficamente conforme as regiões do Fórum Catarinense
Pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
Art. 5° - A Associação fica autorizada a efetuar
o pagamento de despesas da Diretoria, de integrantes da Diretoria Regional e de
integrantes do Fórum Catarinense sempre que a Diretoria assim entender para
viabilizar a participação em reuniões do Fórum, cursos, seminários e eventos
que visem à defesa dos direitos da criança e do adolescente.
CAPÍTULO II
DOS REQUISITOS PARA
ADMISSÃO, DEMISSÃO E EXCLUSÃO DOS ASSOCIADOS.
SEÇÃO I – DA ADMISSÃO
Art. 6° - A Associação será composta de pessoas
que integram o Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual
Infanto-Juvenil e que expressamente aderirem, por escrito.
Art. 7° - A Associação dos Integrantes do Fórum
Catarinense pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil terá
as seguintes categorias de associados:
I – Fundadores: os que tenham seus nomes
consignados na Ata de Fundação da Entidade;
II – Efetivos: que, de livre vontade,
ingressarem na Associação após sua fundação.
SEÇÃO II – DA EXCLUSÃO
Art. 8° - Os associados estão sujeitos às
penalidades de censura verbal ou escrita, suspensão de até 30 dias e de
eliminação do quadro social de acordo com a natureza, gravidade ou reincidência
de faltas cometidas.
Parágrafo único – A Diretoria é competente para aplicar
a pena de censura e/ou suspensão com recurso para o Conselho Deliberativo e a
exclusão do Quadro Social com recurso para a Assembléia Geral.
Art. 9° - O associado que deixar de pagar sua
contribuição por 2 (duas) parcelas consecutivas será afastado do quadro de
associados, cessando o afastamento, logo após o recolhimento dos débitos.
Art. 10 – A inobservância dos deveres sociais,
acarretará ao associado sua suspensão ou desligamento da Entidade, de acordo
com decisão da Diretoria e da Assembléia Geral.
Parágrafo único – Das penalidades aplicadas pela
Diretoria caberá recurso à Assembléia Geral, que será convocada
excepcionalmente para esse fim.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS E DEVERES
DOS ASSOCIADOS
Art. 11 – São direitos dos associados –
fundadores e efetivos:
I – Participar das sessões da Assembléia
geral, tendo direito à voz, voto e de ser votado;
II – Examinar na Sede Social, em dia e hora
previamente estabelecidos pela Diretoria, os livros e papéis da Entidade;
III – Propor à Diretoria medidas julgadas de
real interesse para a Entidade;
IV – Requerer ao Diretor-Presidente a
convocação de Assembléia Geral, obedecendo ao número mínimo exigido neste
Estatuto, para deliberação de matéria urgente ou de excepcional importância;
V – Votar e ser votado para todos os
cargos desde que tenha 1 (um) ano de associação e esteja em situação regular
com a Tesouraria.
VI – Desfrutar de eventuais serviços que
venham a ser criados ou administrados pela entidade ou através de convênios;
VII – Representar a Associação, desde que
autorizado e/ou convidado pela Diretoria em contatos com o público e com outras
instituições.
VIII – Desligar-se da Associação, se assim o
desejar, mediante comunicado por escrito com no mínimo trinta dias de
antecedência e mediante recibo de quitação das contribuições devidas até a data
do desligamento.
IX – O retorno de associados desligados por
iniciativa própria se dará mediante adesão por escrito.
Art. 12 – São deveres dos associados fundadores
e efetivos:
I – Cumprir as disposições Estatutárias e
respeitar as deliberações da Diretoria e das Assembléias Gerais;
II – Guardar o devido respeito aos demais
associados;
III – Interessar-se e colaborar pelo
progresso e consecução dos objetivos da Associação;
IV – Comparecer às Assembléias Gerais e
reuniões, quando convocado, delas tomando parte, cumprindo e fazendo cumprir
suas determinações;
V – Manter-se informado e prestar
informação correta ao publico em geral;
VI – Denunciar à Diretoria, por escrito,
qualquer atitude individual, coletiva ou institucional que seja lesiva ao
proposto pela Associação;
VII – Guardar sigilo ético sobre nomes,
informações e dados pessoais que venham a comprometer crianças e adolescentes;
VIII – Propor a Diretoria estudos, pesquisas
e eventos abordando a violência e exploração sexual contra criança e
adolescente;
IX – Propor à Diretoria medidas julgadas de
real interesse para a Entidade;
X – Pagar a anuidade em quatro parcelas
vencíveis de três em três meses.
Art. 13 – Os associados não respondem mesmo que
subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela Associação.
CAPÍTULO IV
DO PATRIMÔNIO, DAS
FINANÇAS E DAS FONTES DE RECURSOS PARA SUA MANUTENÇÃO.
Art. 14 – O patrimônio da Associação dos
Integrantes do Fórum Catarinense Pelo Fim da Exploração Sexual Infanto-Juvenil
será constituído:
I – Dos bens e direitos que venha a
adquiri;
II – Pela incorporação dos resultados
financeiros dos exercícios, por decisão da Assembléia Geral.
Art. 15 – Constituem fontes de recursos para
manutenção da Associação:
I – Rendas patrimoniais e eventuais;
II – Auxílios e donativos;
III – Resultados de campanhas financeiras;
IV – Rendas adquiridas por exploração de
espaços públicos para fins sociais;
V – Convênios;
VI – Anuidades dos Sócios;
VII – Promoções.
Art. 16 – O patrimônio e as fontes de recursos
para a manutenção da Associação destinam-se a manter, desenvolver, e a garantir
suas atividades, bem como promover a qualificação de seus membros e a apoiar as
atividades do Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e Exploração Sexual
Infanto-Juvenil.
Art. 17 – A alienação ou o gravame de bens e
direitos patrimoniais depende de prévia autorização da Assembléia Geral.
CAPÍTULO V
DO MODO DE CONSTITUIÇÃO
E DE FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS
Art. 18 – São órgãos deliberativos e mecanismos
operacionais da Associação dos Integrantes do Fórum Catarinense Pelo Fim da
Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil:
I – A Assembléia Geral
II – A Diretoria
III – O Conselho Fiscal
IV – A Diretoria Regional
SEÇÃO I – DA ASSEMBLÉIA
GERAL
Art. 19 – A Assembléia Geral, órgão soberano de
deliberação da Associação, constituir-se-á dos associados em pleno gozo de seus
direitos estatutários.
Art. 20 – A Assembléia Geral será convocada pelo
Diretor-Presidente, mediante edital fixado no mural da sede da Entidade e
publicação em órgão de divulgação, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.
Parágrafo único – Excepcionalmente, a Assembléia Geral
poderá ser convocada pelo Conselho Fiscal e Diretoria Regional conjuntamente ou
por 20% dos associados.
Art. 21 – A Assembléia Geral reunir-se-á em
primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) dos associados, ou, em
segunda convocação meia hora após a primeira, com qualquer número de presentes.
Parágrafo único – As decisões da Assembléia Geral serão
tomadas por no mínimo 2/3 (dois terços) dos presentes.
Art. 22 – Anualmente haverá uma Assembléia Geral
Ordinária para:
I – Tomar as contas à Diretoria;
II – Encaminhar, discutir e votar as
Demonstrações Financeiras e o Relatório da Diretoria;
III – Deliberar sobre os resultados
financeiros do exercício;
IV – Discutir e homologar as contas e
balanços aprovados pelo Conselho Fiscal;
V – Apreciar a programação da Entidade.
Parágrafo único – A Assembléia Geral deverá coincidir,
preferencialmente, com o Seminário Estadual Anual ou Assembléia Geral do Fórum
Catarinense pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
Art. 23 – Compete à Assembléia Geral
I – Eleger a Diretoria e o Conselho
Fiscal;
II – Decidir sobre Reformas do Estatuto;
III – Decidir sobre a extinção da
Associação;
IV – Decidir sobre a conveniência de
alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens patrimoniais;
V – Decidir sobre a aplicação de
penalidades aos Associados;
VI – Aprovar o valor das anuidades.
Parágrafo único – A destituição da Diretoria, alteração
do estatuto e dissolução da entidade exigirá no mínimo 2/3 dos presentes à
Assembléia.
SEÇÃO II – DA DIRETORIA
Art. 24 – A Diretoria será constituída por um
Diretor Presidente, um Diretor Vice Presidente, um primeiro e um segundo
Diretor Secretário, um Diretor Financeiro e um Diretor de Comunicação.
§ 1° - O cargo de Diretor Presidente será
ocupado pelo Coordenador Estadual do Fórum Catarinense.
§ 2° - Os membros da Diretoria não perceberão
qualquer remuneração pelo exercício do cargo.
Art. 25 – Os membros da Diretoria e do Conselho
Fiscal serão eleitos em
Assembléia Geral , convocada para tal fim, para um mandato de
dois anos podendo ser reeleitos.
Art. 26 – Ao Diretor Presidente compete:
I – Presidir as reuniões da Diretoria e os
trabalhos da Assembléia Geral;
II – Convocar as Assembléias Gerais;
III – Escolher, ouvida a Diretoria,
Consultor Jurídico, entre os sócios da Entidade ou não;
IV – Escolher em comum acordo com a
Diretoria da Entidade os membros da Diretoria Regional;
V – Planejar os trabalhos de sua gestão;
VI – Velar pela fiel execução dos objetivos
da Entidade, cumprindo e fazendo cumprir o Estatuto, o Regimento Interno, as
resoluções da Diretoria e as Deliberações da Assembléia Geral;
VII – Representar a Associação, ativa ou
passivamente, em juízo ou fora dele;
VIII – Receber doações e demais receitas da
Associação dos Integrantes do Fórum
Catarinense Pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil;
IX – Movimentar em conjunto com o Diretor
Financeiro as contas da Associação;
X – Prestar contas, através de relatório
circunstanciado, anualmente, à Assembléia Geral.
Art. 27 – Ao Diretor Vice Presidente incumbe
substituir ao Diretor Presidente nas suas faltas ou impedimentos, bem como
desempenhar as atribuições que lhes forem estabelecidas pela Diretoria.
Art. 28 – Ao Diretor 1° Secretário compete:
I - Dirigir, supervisionar, superintender
os trabalhos da Secretaria da Entidade;
II – Secretariar as reuniões da Diretoria,
lavrando as atas respectivas e elaborando as ordens do dia;
III – Adotar todas as providências
necessárias ao bom andamento dos trabalhos das reuniões que deve secretariar;
IV – Subscrever, quando devido, a
correspondência da Entidade;
V – Redigir e expedir avisos de convocação
de Assembléias Gerais, assinadas pelo Diretor Presidente.
Art. 29 – Ao Diretor 2º Secretário compete, além
da substituição do Diretor 1° Secretario e do Diretor Financeiro, nas faltas ou
impedimentos destes, a realização de tarefas que lhes sejam dadas pela
Diretoria.
Parágrafo único – É vedada a acumulação do exercício de
duas funções simultaneamente.
Art. 30 – Compete ao Diretor Financeiro:
I – Zelar pelos bens sociais da entidade;
II – Resguardar a receita da entidade e realizar
as despesas desta, com prévia autorização do Diretor Presidente;
III – Manter o livro-caixa da entidade;
IV – Executar o balanço social e
apresenta-lo à presidência para apreciação, juntamente com o relatório do
respectivo exercício;
V – Apresentar o balancete semestral ao
Conselho Fiscal;
VI – Conservar sob sua guarda e
responsabilidade os documentos relativos a Diretoria Financeira.
Art. 31 – Compete ao Diretor de Comunicação:
I – Articular-se com a mídia para divulgar
as ações do Fórum e das campanhas desse visando a aumentar a consciência
social;
II – planejar, coordenar e monitorar a
implementação de políticas de comunicação social da Associação;
III – elaborar projetos e coordenar ações de
comunicação institucional;
IV – assessorar a diretoria e coordenação
geral nos assuntos afetos à comunicação social;
V – redigir e divulgar informações de
interesse público atinentes às finalidades associativas;
Art. 32 – A Diretoria reunir-se-á,
obrigatoriamente, uma vez a cada três (3) meses, e extraordinariamente sempre
que convocada pela Presidência.
Parágrafo único – Quando convocar extraordinariamente a
Diretoria, o aviso se dará por fax, e-mail ou carta, expedido pelo Diretor 1°
Secretário, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 33 – Será destituído de suas funções em Assembléia Geral
o membro da Diretoria que, sem motivo justo, deixar de comparecer a 3 (três)
reuniões consecutivas do órgão, ou fazer uso indevido de suas atribuições,
desvirtuando as finalidades da Instituição.
Parágrafo único – A destituição de membros da Diretoria
e a eleição de seu substituto será apreciada em Assembléia Geral
convocada para este fim.
SEÇÃO III – DO CONSELHO
FISCAL
Art. 34 – A Entidade terá um Conselho Fiscal,
constituído por 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes,
associados eleitos ou reeleitos em Assembléia Geral.
Parágrafo único – Os membros do Conselho Fiscal não
perceberão remuneração pelo exercício do cargo.
Art. 35 – Compete ao Conselho Fiscal:
I – Fiscalizar os atos da Diretoria e
verificar o cumprimento de seus deveres estatutários;
II – Opinar sobre as contas e relatório da
Diretoria, emitindo parecer e fazendo constar informações complementares que
julgar necessárias à deliberação da Assembléia Geral.
Parágrafo único – A prestação de contas obedecerá às
normas legais de contabilidade instituídas.
SEÇÃO IV – DA DIRETORIA
REGIONAL
Art. 36 – Compete à Diretoria Regional:
I – Assessorar a Diretoria sobre assuntos
de interesse da Associação;
II – Coordenar as atividades da Associação,
em conjunto com a Diretoria, na sua área geográfica.
III – Atender sempre que possível às
consultas da Diretoria.
§ 1º - A Diretoria Regional será composta
pelos Coordenadores Regionais.
§ 2º - Sempre que possível os coordenadores
serão os associados que respondem pelas coordenações regionais do Fórum
Catarinense.
§ 3º - A critério da Diretoria serão criadas
as Diretorias Regionais do Rio Grande do Sul e do Paraná, visando apoiar o
enfrentamento da violênc
ia e exploração sexual de crianças e
adolescentes naqueles Estados.
CAPÍTULO VI
DAS CONDIÇÕES PARA
ALTERAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS E PARA A DISSOLUÇÃO
Art. 37 – As condições para a alteração das
disposições estatutárias e para a dissolução da entidade caberão à Assembléia
Geral, com, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos presentes a esta, tudo na
conformidade dos artigos 19 e seguintes do presente Estatuto.
CAPÍTULO VII
DA FORMA DE GESTÃO
ADMINISTRATIVA E DE APROVAÇÃO DAS RESPECTIVAS CONTAS
Art. 38 – A forma de gestão administrativa e de
aprovação das respectivas contas será aquela disposta nos artigos 18 a 36 do presente Estatuto.
Art. 39 – As contas e balanços aprovados pelo
Conselho Fiscal serão, anualmente, discutidos e homologados na Assembléia Geral
Ordinária.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 40 – A Diretoria da Associação poderá
contratar o pessoal ou serviço de apoio necessário ao expediente e demais
assuntos administrativos.
Art. 41 – Em caso de dissolução da entidade o
seu patrimônio reverterá à outra instituição congênere, com personalidade
jurídica registrada no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do
Adolescente – CEDCA, a ser indicada por Assembléia Geral, convocada para este
fim.
Art. 42 – Os casos omissos neste Estatuto serão
decididos em
Assembléia Geral.
Art. 43 – Este Estatuto somente será alterado ou
reformulado por deliberação da Assembléia Geral, especificamente convocada para
este fim.
Art. 44 – A Entidade será registrada nos órgãos
competentes, atendendo os dispositivos da legislação vigente.
Art. 45 –O presente Estatuto, com as alterações
procedidas, entrará em vigor na data de sua aprovação em Assembléia Geral.
Registro
de Tit. Doc. E Pés. JURÍDICAS/ FPOLIS.
OFICIAL:
IOLÉ LUZ FARIA
AVERBAÇÃO:
Certifico
que o presente documento é parte integrante da Ata de Alteração Estatutária da
Associação dos Integrantes do Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e da
Exploração Sexual Infanto Juvenil, realizada no dia 13/05/2005 e devidamente
registrada neste ofício sob nº 13134 fls. 254 do Livro A-56. Dou fé.
Florianópolis, 15 de
dezembro de 2005.
A Oficial.
ANEXO
II
Regimento
Interno
FÓRUM CATARINENSE
PELO FIM DA VIOLÊNCIA E DA EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO-JUVENIL
Capítulo I - Da Natureza
O Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e da Exploração
Sexual Infanto- Juvenil se constituirá em um espaço permanente, aberto às
questões relacionadas à violência e à exploração sexual contra crianças e
adolescentes, envolvendo organizações governamentais, não governamentais,
entidades públicas e privadas, e pessoas físicas comprometidascom a temática.
Capítulo II - Das
Finalidades
Art. 1º - Conscientização de todos sobre a violência e a exploração
sexual de crianças e adolescentes, que devem ser combatidas por todos através
de ações a serem realizadas em escolas, associações de moradores, igrejas,
grupos de jovens e outras entidades.
Art. 2º - Esclarecer que a violência sexual ocorre tanto na rua
quanto no lar.
Art. 3º - Articular ações de denúncia, buscando a sua canalização
para os organismos competentes.
Art 4º - Subsidiar ações especifica para a definição de políticas
públicas, visando o efetivo combate à violência e à exploração sexual de
crianças e de adolescentes.
Art. 5º - Discutir temas, problemas, fatos, promovendo ações
objetivando o combate à violência e exploração sexual de crianças e de
adolescentes.
Art. 6º - Articular e mobilizar os diversos segmentos da sociedade
visando a atenção integral da criança e do adolescente.
Art. 7º - Promover a discussão de situações concretas, socializando
as informações, subsidiando a operacionalização das ações a serem
desenvolvidas, de acordo com as atribuições específicas de cada entidade.
Art. 8º - Lançar jornal bimestral com características informativas e
articuladoras.
Art. 9º - Articular-se com a mídia para fazer campanhas visando a
aumentar a consciência social.
Art. 10 - Capacitar educadores e profissionais da rede de saúde e
segurança pública para a identificação e atendimento dos casos de violência e
de exploração sexual de crianças e adolescentes.
Art. 11 - Realizar seminários estaduais e regionais para a
capacitação de seus voluntários e da sociedade em geral.
Capítulo III - Dos
Participantes
Art. 12 - Poderão participar do Fórum as seguintes categorias:
I
- Organizações e pessoas fundadoras, que assinaram a ata compromisso de
instalação do Fórum, no dia 16/05/1998;
II
- Organizações governamentais e não governamentais, entidades públicas ou
privadas, que oficializarem por escrito a adesão ao Fórum;
III
- Pessoas físicas que oficializarem, por escrito, a adesão ao Fórum.
Art. 13 - O integrante que praticar atos contrários
aos objetivos do Fórum será excluído, após deliberação da plenária estadual,
regional ou municipal.
Capítulo IV - Da Coordenação e das Normas de
Funcionamento
Art. 14 - O Fórum terá duração indeterminada.
Art. 15 - O Fórum é composto de uma Coordenação
Estadual, de 21(vinte e uma) Coordenações Regionais e de Coordenações
Municipais, com doisa cinco coordenadores por cada coordenação.
Art. 16 - A coordenação estadual e os coordenadores
regionais se reunirão trimestralmente, em caráter ordinário, e
extraordinariamente quando convocados pela primeira ou por 50% das coordenações
regionais.
Parágrafo único - As Coordenações Regionais e as respectivas
Coordenações Municipais reunir-se-ão trimestralmente, se possível, sempre após
as reuniões estaduais.
Art. 17 - O local de funcionamento das coordenações
será definido em assembléia pelos coordenadores;
Art. 18 - O Fórum elegerá uma Coordenação Estadual,
os Coordenadores Regionais e os Coordenadores Municipais, por um período de
dois anos, sendo possível uma reeleição consecutiva.
Parágrafo único – As Coordenações municipais serão
constituídas em todos os municípios do Estado, com dois a cinco coordenadores auxiliares.
Art. 19 - Com o objetivo de implementar as ações
previstas pelo Fórum, poderão ser formadas as seguintes Comissões especificas:
I
- Comunicação de Divulgação;
II-
Base de Dados;
III
- Capacitação;
IV- Legislação e
Normas.
§ 1º Outras comissões
poderão ser constituídas a partir de necessidades identificadas pelo Fórum.
§ 2º Cada comissão elegerá
um coordenador, um vice-coordenador e um secretário.
§ 3º As comissões se
reunirão, no mínimo quadrimestralmente, ou de acordo com a necessidade.
Art. 20 - As decisões do Fórum serão deliberadas em
Assembléia, em forma de recomendação.
Parágrafo único - As decisões serão tomadas por maioria
simples.
Art. 21 - As reuniões do
Fórum serão registradas através de atas.
Capítulo V - Das
Atribuições
Art. 22 - Compete ao
Coordenador Estadual:
I - Presidir as
reuniões ordinárias e extraordinárias do Fórum;
II - Convocar às
reuniões da plenária
III - Convocar
reuniões das comissões
IV - Elaborar a pauta
de reuniões;
V - Representar o Fórum Catarinense em solenidades,
eventos ou contatos com a imprensa ou delegar tais competências.
VI - Designar a
comissão eleitoral.
Art. 23 - Compete aos Coordenadores Regionais:
I
- Presidir as reuniões regionais,
II - Convocar as
reuniões regionais;
III - Elaborar a
pauta das reuniões regionais;
IV
- Promover as ações definidas pelo Fórum Catarinense em nível regional;
V - Representar o Fórum Catarinense em solenidades,
eventos ou contatos com a imprensa, em sua região, sempre que a Coordenação
Estadual estiver impossibilitada de fazê-lo.
Parágrafo único - As mesmas atribuições cabem aos
Coordenadores Municipais, em nível de município, quando existirem, e diante da
ausência da coordenação estadual e regional.
Art. 24 - A Coordenação Estadual e as Coordenações
Regionais e Municipais designarão participante do Fórum como Secretário, em
cada reunião, preferencialmente em forma de rodízio, e a quem competirá:
I - Secretariar as
reuniões;
II - Elaborar as atas
e providenciar sua distribuição aos integrantes do Fórum.
III
- Fazer as comunicações das reuniões e eventos aos integrantes do Fórum, por
escrito.
Capítulo
VI – Das Eleições
Art. 25 - O registro dos
candidatos a Coordenador Estadual, Coordenadores Regionais e Municipais será
feito no momento da Assembléia.
Art. 26- A eleição será em
votação aberta na Assembléia.
Art. 27 - Os eleitos serão
considerados automaticamente empossados tão logo sejam proclamados os
resultados da respectiva eleição.
Art. 28 - Os coordenadores
eleitos, na primeira reunião que realizarem após sua eleição, estabelecerão,
obrigatoriamente, calendário de reuniões ordinárias.
Capítulo VII - Das
Disposições Finais
Art. 29 - As alterações do
presente regimento serão aprovadas pela maioria simples dos membros do Fórum.
Art. 30 - Os casos omissos
serão encaminhados pela Coordenação Estadual e Coordenações Regionais.
Art. 31- O presente
regimento entrará em vigor na data de sua aprovação em Assembléia Geral.
Art. 32 - No caso de vacância
de algum cargo, será convocada eleição para a sucessão.
Registrado em 16 de
dezembro de 2005
Ofício de Registro de
Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas Comarca de Florianópolis
Iole Luz Faria –
Oficial Titular.
R. Vidal Ramos, 53,
sala 106 Ed. Crystal Center, Florianópolis – SC
Protocolo n° 220287,
Livro A – ooo47, Folha 232
Registro n° 13134,
Livro A – 00056 Folha 254.
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